sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Anestesiado

Me sinto anestesiado;
Como se um droga tivesse tomado;
Vítima da imundice da vida
Vivo decadente, como um mendigo
E mesmo sabendo q fui sabotado
Ainda sigo vigiado e amordaçado
Nessa angustia chamada viver;
E mesmo dentro de todo meu pranto
Nada pode me aliviar;
Pois tudo q tive nada adiantou
Nem o mais puro sentimento
Aquele que nos persegue a todo momento
E que nomeamos amor
Que muitas vezes desalmado
Nos corroe passo a passo

E nos leva as lagrimas da destruição

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mudança

Em um Instante de empatia;
Ou uma simples destruição;
Sinto o momento que me unia;
Ao fato como um irmão.

E da centelha que outrora não via;
Agora irradia as víceras;
Que foram em total descaso;
Jogadas ao imundo chão.

E ao ver todo o caos q assim foi criado;
Me sinto aberto e dilacerado;
Exigindo mudanças como um drogado;
Que assim sou, que assim estou;


Sobre o fato de que vou mudar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desanimo

Sinto-me em um mundo de pragas;
pragas totalmente corrosivas;
onde por mais que você se esforce;
continuará com suas chagas feridas.

Vejo um mundo de caos e destruição;
onde só existem doentes e infecções;
e não encontro mesmo com destreza nenhum ser são.

Sinto-me igualado ao mundo;
feito um pobre morinbundo;
onde nem ao menos por um segundo;
vejo-me com os pés no chão.

Vê -se então a pior e mais corrosiva praga;
a descrença e a maldade mais do que escraxada.

E dentre todos estes "vai e vem" da vida;
ainda sou uma pessoa perdida;

em meio a minha própria escuridão.

Solidão Incondicional

Ninguém é certo e ninguém é errado;
no cinismo dessa hipocrisia onde reina o sarcasmo;
Sarcasmo tal que também habita em mim;
Pendendo a alguma hora a chegar meu fim;
E assim dentre todas minhas epifanias;
mesmo nessa psicodelia chamada dia;
vejo ainda o entorpecer da noite chegar;
onde em meu luto posso descansar sem desespero enfim;
e dentro todos os "sim e não" da vida;
posso ainda me repousar em meu esconderijo natural;

esconderijo que chamo de solidão incondicional.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Orgulho ou Devassa

Interprete-me como uma devassa;
essa tal devassa que mora em meu ser;
essa cruel e sagaz devassa que não quer nem saber;

Interprete-me como uma criança devassa;
que um dia jogada as traças;
quer desobedecer os maiorais de seu pais;

Interprete-me como uma relapsa;
que por mais que esteja estática;
ainda assim empina o nariz;

e ao invés de me ver com os teus olhos;
me veja com teu sexo;
que quer com desejo me consumir;

e mesmo com esta minha natureza;
não deixe que me esqueça;
que dentre os prazeres de uma incerteza

eu quero ser feliz enfim.

Escondido Estou

Escondido estou em meio ao mundo;
não acho as chaves desse cárcere imundo;
dentre todas as saídas que posso encontrar;
encontrei a única que não vai me libertar;

O que procuro é o amor sentido;
que vai me acolher em seu abrigo;
e mesmo na decadência do meu ser me idolatrar;
procurando da humanidade me afastar;

e dentro desta busca incessante;
onde outros milhões já passaram;
procuro apenas o amor que me liberte;
desse lugar incontestado;

Vigias seguem os meus passos;
procurando em meus traços;
minha cruel destruição;
e se tu imaginas um afago doce;

o que vem a ti é uma punhalada em seu coração.