Interprete-me como uma devassa;
essa tal
devassa que mora em meu ser;
essa cruel e
sagaz devassa que não quer nem saber;
Interprete-me como uma criança devassa;
que um dia
jogada as traças;
quer
desobedecer os maiorais de seu pais;
Interprete-me como uma relapsa;
que por mais
que esteja estática;
ainda assim
empina o nariz;
e ao invés de me ver com os teus olhos;
me veja com
teu sexo;
que quer com
desejo me consumir;
e mesmo com esta minha natureza;
não deixe que
me esqueça;
que dentre os
prazeres de uma incerteza
eu quero ser
feliz enfim.
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